segunda-feira, 16 de maio de 2011

Resumo do Filme do Padre Amaro

Amaro chega a Leiria nomeado para pároco da freguesia da Sé. Nessa paróquia reencontra o cónego Dias, , amante de Augusta Caminha, popularmente conhecida como S. Joaneira, a proprietária da casa onde Amaro fica hospedado. S. Joaneira, tinha uma filha de 23 anos, Amélia, bonita e desejada, que estava noiva de João Eduardo.
Mas Amaro apaixona-se por ela e começa a cortejá-la. Este namoro, que se torna pouco discreto obriga Amaro a abandonar a casa da S. Joaneira, e João Eduardo, dominado pelos ciúmes, publica um “Comunicado” num jornal da terra, denunciando o comportamento impróprio do clero. Padres e beatas revoltam-se e impedem os seus projectos de casamento, afastando-o de Amélia. Depois de Amélia e Amaro confessarem os seus sentimentos, os dois amantes continuam a encontrar-se com ajuda de uma criada, além de Amélia aproveitar umas visitas de catequese à filha de um mineiro.
Entretanto, o inevitável sucede e os sonhos transformam-se em pesadelos: Amélia fica grávida e os dois amantes ficam prisioneiros do amor e do pecado. Com o desespero, Amaro pensa fugir, ou em casar Amélia com outro homem, mas esta recusa. Finalmente, Amaro lembra-se de que Amélia se podia refugiar em Ricoça, até ao nascimento do rapaz, enquanto os leirienses estivessem na Vieira, durante a estação dos banhos. Assim foi. Entretanto, Amaro chega a rezar para que a mãe e o filho morram, o que acontece.
Amaro entrega o filho a uma “tecedeira de anjos”, Carlota, mas quando lho entrega, já com sentimentos de culpa, suplica para que não o mate. Após saber da morte de Amélia, provocada pelo parto, Amaro procura Carlota para recuperar o filho mas esta diz-lhe que é tarde demais. Posteriormente, o padre é transferido para Lisboa e passado pouco tempo, já esquecido.

Cena dos cavaleiros



Cruzados: Que espírito os animava? (síntese).
Eles iam para o Norte de e África e, se morressem, iam para o Céu, mas se não morressem ficavam as riquezas.

2- Percurso cénico das personagens.
Entram directamente na Barca da Glória.

3- Símbolos cénicos que os Cavaleiros transportam para cena e o seu valor simbólico.
A Cruz de Deus. Representa o combate em nome de Cristo - espírito de Cruzada.

4- Comportamento do Diabo e do Anjo.
Diabo: Chamava-os para irem para o Inferno.
Anjo: Aceitou-os, porque faziam o bem representavam o Deus.


5- Perceber nas reacções do Diabo indícios da crítica que não foi possível fazer-se.

O diabo quer que os cavaleiros parem para os criticar e depois convida-os a entrar.

6- A canção entoada como prova da Moralidade que é esta peça. Provar com palavras e expressões da mesma.
“barca mui nobrecida,
À barca, à barca da vida!”

7- Opinião pessoal acerca da cena.
É uma cena importante, porque sem ela não havia caminho para a salvação.


8- Agora que dominas o Auto da Barca do Inferno, procura associar cada um dos seguintes provérbios às personagens do Auto que estudaste:
1. O hábito não faz o monge.
Frade
2. Quem semeia ventos, colhe tempestades.
Fidalgo

3. Quem não deve, não teme.
Cavaleiros

4. De são e de louco todos temos um pouco.
Joane
5. Quem tudo quer, tudo perde.
Onzeneiro
6. Não se pode esconder um elefante debaixo de um nenúfar.
Brízida Vaz.

7. A ocasião faz o ladrão.
Sapateiro

Cena do Judeu




Símbolos cénicos que carrega e seu valor simbólico.
Bode: Significa que, apesar de cristão-novo, este judeu se mantinha fiel ao judaísmo.

2. Percurso cénico do Judeu e seu significado.
Cais, Barca do Inferno, vai a reboque.
Como não era cristão e esta peça julga os filhos de Deus, ele não poderia embarcar, acabando por ir a reboque.

3. De que modo tentava o Judeu assegurar a sua entrada na Barca do Inferno?
Era através do dinheiro.
Ex.: Judeu: “Eis quatro testões
E mais se vos pagará.”

4. Principais acusações do Parvo.
“e ele mijou nos finados”
“e comia a carne da panela
no dia de Nosso Salvador.”

4.1. Importância/significado da intervenção do Parvo.
O Parvo acaba por condenar o Judeu substituindo-se ao Anjo, que não podia comparecer, pois esta alma não pertence ao Cristianismo.

5. Escrita: Depois da pesquisa efectuada, e num discurso pessoal, descreve a problemática dos cristãos-novos no Portugal quinhentista.
O Rei de Portugal, D. Manuel, deu ordem de expulsão aos Judeus. Diante da possibilidade de evasão do capital financeiro do país, juntamente coma população Judaica, o monarca publica um novo decreto, que proíbe a partida de Portugal e força os Judeus a converterem-se ao cristianismo.

6. A fala mais interessante da cena. Porquê?
“Sus, sus! Dêmos à vela!
Vós, Judeu, ires à toa,
Que sois mui ruim pessoa.
Levai o cabrão na trela!”
Porque é um destino para o Judeu totalmente inesperado.

7. Passagens geradoras de cómico.
Todas as críticas do parvo.

8. Opinião pessoal acerca da cena.
Achei diferente, criticou-se o Judeu mas também (ainda que subtilmente) o rei. É um exercício arrojado de Gil Vicente.

segunda-feira, 2 de maio de 2011

Cena Brízida Vaz: Antesipação








Brízida: Então é aqui que vamos navegar pelo mar todo?

Biabo: Sim, anda. Vieste ter cá porquê?

Brízida: Acabei de morrer há una segundos e vim ter contigo poara ver se me lavavas para conhecer o inferno do mart?...

Diabo: Então não levo? Salta para aqui, que o teu lugar é o Inferno!